HOMENAGEM – Após descobrir que a filha tinha autismo, a mãe passou a dedicar tempo exclusivo para a pequena Fernanda
Na semana do Dia Mundial de Conscientização do Autismo mãe é exemplo de dedicação e amor | ||||||
Por Secretaria de Governo / Departamento de Comunicação Social comunicacao@itanhaem.sp.gov.br | ||||||
Confira as fotos Siga a Prefeitura de Itanhaém no Twitter e no Facebook Interação baixa e isolamento são características comuns do autismo e o tratamento especializado deve ser iniciado ainda na infância. No caso de Fernanda, as consultas começaram no início da descoberta. “O autismo não tem diagnóstico específico, o diagnóstico que tem é por meio da observação do dia a dia. A minha filha, que hoje tem 5 anos, era muito introvertida, brava e não gostava de contato físico”. Depois de um ano de idade a situação se agravou. Phaola percebeu que a menina não interagia com as crianças de sua idade e a dificuldade de se comunicar crescia. “Passei por três fases: acreditar, aceitar e descobrir as medidas para serem tomadas. Cuidar da minha filha sempre foi minha prioridade. Então, decidi desistir de trabalhar como professora na escola e ter a minha atenção exclusiva a ela”. A mãe passou a dedicar tempo exclusivo para a pequena Fernanda que apresentava evolução a cada mês. Quando chegou a idade escolar, já era hora de matricular a menina no ensino regular. Com a ajuda da equipe da educação inclusiva da Prefeitura, a criança foi inserida na Escola Municipal Leonor Mendes de Barros I. “Fernanda é extremamente carinhosa e amorosa. É um doce de menina e muito organizada. Para dar as aulas procuro conciliar o que ela gosta”, conta a professora Daniela H. Mucci. Segundo ela, a menina é bastante vaidosa e isso é usado como gancho até mesmo para promover as atividades. “Ela gosta muito de se olhar no espelho, é bem vaidosa. A Fernanda também gosta bastante de quebra-cabeça e usamos a brincadeira para trabalhar em sala”, comenta. A parceria entre professora e mãe foi estabelecida. “É importante que haja essa cumplicidade entre professor e mãe. Sinto que a Fernanda está cada dia melhor. No contraturno ela também participa das atividades proporcionadas no Atendimento Educacional Especializado (AEE)”, conta. Ela conclui: “A relação da filha com a unidade é maravilhosa, todos se preocupam com o bem estar de Fernanda. Estamos caminhando”, explica a mãe. EDUCAÇÃO INSCLUSIVA – Atualmente, a Cidade tem inserido na rede municipal de ensino 58 alunos com autismo, espalhados entre escolas, creches e projetos educacionais. Isso sem falar do Atendimento Educacional Especializado (AEE), um espaço voltado ao aprimoramento do aluno, atuando no contraturno da unidade. As ações se integram aos compromissos do Projeto Político Pedagógico da Escola. A atuação da educação inclusiva, que já existe há 11 anos, começou a ganhar força em 2005, com o surgimento de uma equipe especializada no segmento, oferecendo atendimentos periódicos nas escolas. Em 2008, as salas de recursos começaram a ser montadas e o trabalho do AEE se desenvolve como uma ferramenta imprescindível na formação do aluno. |
terça-feira, 2 de abril de 2013
Dia Mundial de Conscientização do Autismo
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